Um dia na praia

Após uma noite muitíssimo bem dormida, o nosso segundo dia em Morro de SP começou com o delicioso café da manhã que é servido na pousada Passárgada com suco e frutas fresquinhos, bolinho de estudante (para quem não conhece... um bolinho típico da Bahia feito com polvinho), enroladinho de goibada, bolos doces e salgado variado.. humm, que delícia! Para alguns pode parecer exagero a minha emplogação com o café, mas quem mora fora e tem que abdicar destas delícias típicas do Brasil, vai entender. Outra coisa, em hotéis pela Europa, por exemplo, suco de fruta fresco é raridade. Só se for de laranja e olhe lá – geralmente é o de garrafa mesmo !!

Dia lindo, sol brilhando, o que vamos fazer?!? É claro, vamos aproveitar o dia na praia. Fomos para a Segunda Praia. Logo no começo da praia já fomos abordados por um rapaz nos oferecendo para ficamos nas mesas e cadeiras de praia do seu restaurante. Ele disse que no próximo restaurante cobrariam pelas espreguiçadeiras e que ele nos faria de graça. Como era meu primeiro dia na praia, fiquei na dúvida se só seria papo fiado dele para que ficássemos no restaurante dele, mas de qualquer forma resolvemos ficar por lá, já que nós não tínhamos guarda-sol e a nossa pele "sete meses de frio e sem sol da Alemanha" não aguentaria ficar o dia inteiro exposta ao sol de rachar da Bahia. Mais tarde vi que um casal passou por onde estávamos, foi até a outra ponta da praia onde se encontra o outro restaurante e voltou para a parte/restaurante onde estávamos. Então perguntei para eles se de fato estavam cobrando pelas cadeiras na outra barraca de praia e eles confirmaram (se não me engano, cobram R$ 15,00 por espreguiçadeira). Acho um absurdo cobrar só pela espreguiçadeira, pois geralmente pode-se usá-las, desde que se consuma na barraca/restaurante.

Nós passamos o dia na praia, mais embaixo do guarda-sol, do que no sol e mesmo assim fiquei vermelha que nem um camarão cozido. Tomamos água de coco, umas cervejinhas e finalmente comemos uma deliciosa moqueca de sururu (que é um tipo de marico pequenino que tem lá na Bahia), acompanhada por um bom pirão, arroz, vinagrete e, é claro (estamos na Bahia!), um molhinho de pimenta – que eu quase não comi. Se já estava quente e suando sem pimenta, imagina comendo molho de pimenta.

Alías, ter a comida servida diretamente na areia, sem precisar se levantar e ir para dentro do restaurante é um privilégio que não se acha em todos os lugares. Eu sempre estive acostumada à isto e nunca tinha me dado conta o quanto é legal até que visitando umas praias de Salvador com uns amigos alemães eles ficaram encantados pelo fato de termos a comida servida na areia. Daí caiu a minha ficha que é legal mesmo. É uma das coisas que podemos dar valor no nosso país.

1 comment:

  1. Amei as fotos e as descricoes... E que coincidencia! Eu também só passei lá até agora um só dia e fui "infectada" pelo vírus do Morro. Agora quero voltar!!! Minha amiga tem um hotel lá, que é o Anima e fica na 4. praia. Eu mesma me hospedei na Pousada Vila do Sossego e achei a vista para a mata estonteante e altamente revitalizante! Quero voltar, quero voltar!....
    Beijo e queijo da Mineirinha,
    Sandra

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